quinta-feira, julho 30, 2009

Ampliando os horizontes....


quarta-feira, julho 29, 2009

segunda-feira, julho 27, 2009

Sutilmente

E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
Quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
Quando eu estiver fogo
Suavemente se encaixe

E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce

Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti
Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti

Composição: Samuel Rosa / Nando Reis

sábado, julho 25, 2009

Tô indo...

terça-feira, julho 21, 2009

Sem palavras

quinta-feira, julho 16, 2009

Uma arquiteta na periferia do capiltalismo

Eis aqui o meu chão, eis aqui o meu legado, minha origem. Tudo que grita dentro de mim. Tudo que silenciosamente me agride, alienando-me de ser. Das milhares de vezes que pensei, em como alcançar meus objetivos, creio que essa frase resume bem a questão. Uma arquiteta, nesse caso eu, vivendo na periferia (local de exclusão e marginalizado) buscando intervir atraves dessa profissão, dentro do sistema capitalista. Depois disso não há mais nada a explicar.

segunda-feira, julho 13, 2009

Mafalda

¬

Tantas perguntas já fiz
Respostas ao vento

Lastima a alma
Sem mais saber
Pra onde ir
Pra que amar
Pra onde olhar

O que fazer?
Derramar-se em lágrimas
Percorrer a mente atrás
De soluções

Já sem ar, sem fôlego
Pra esperar que
as coisas aconteçam

Que as peças se juntem
Se desfaça o mistério
da vida
do destino
do homem
Sempre buscando setas
Portas pra entrar

Já sem entender
O curso da vida

Querendo apenas
Um lugar
Um abraço
Sem enganos
Sem restrições
Sem maldições

Depõe as armas
O guerreiro cansado de lutar
Sem saber com quem

Querendo uma direção
Conselhos de guerra
Reforço pra continuar
A luta da vida.

) (

Não sei se dilato as pupilas
ou as arranco e jogo fora
Não sei se te quero ou
te odeio profundamente

Apenas que tivesse sido
Diferente.
Que não me sentisse tão
só, com teus fantasmas
a me assombrar

Com essas lembranças
tão acessíveis a mente
tão latentes

Pelas ruas, vendo teus
pedaços, tentando junta-los
pra te ver perto de mim

Procurando entre rostos
algo que me traga alento
Esperança de amar
Novamente

[ ]

Mas porque raios
Isso continua aqui?

Tão claro em mim
Eu queria somente que
tivesse dado certo!

Por que desejo tanto isso?
Inconscientimente

Reluto comigo mesma
Me espanco
Me ponho de castigo

Continua aqui, apenas isso
Pronto a explodir

Nocivamente querendo
Querendo viver outra vida
Perto e não longe.

#

Escrevo porque já não posso
Conter os pensamentos
Sonhos desconexos
Ações impensadas

Quando me volta aquela
Urgência de te encontrar
Agora

Pra ver se me entendo
Pra tentar organizar
Essa minha mente
Que insiste em voltar
Ao mesmo lugar

Sabendo que nem se sabe
Se ainda está lá
Esse lugar

Perdidas entre papéis

Foi assim que as encontrei, estas Pequenas Incoerências que agora escrevo aqui, iniciando pela que postei abaixo. Preferia esquece-las, mas aprendi com um amigo que é preciso ter história pra continuar vivendo, é preciso ter um passado, e porque deixa-lo se perder num lixo qualquer?
São sentimentos, são inquietações... É palavra vivida.
Mesmo que agora não faça muito sentido o porquê.
Ao tempo a resposta.

*

Me invade quase sempre
Uma lembrança triste
De teus olhos que não vejo mais
De momentos passados
Tão irraizados em mim

Me lembro
Querendo não lembrar
Sinto querendo não sentir
Saudade que não sai de mim

Não são mais as fugas
Mas tantas perguntas sem respostas
Aqui pedindo que você
Estivesse aqui
Desejando não ter te conhecido
Como se fosse possível
Voltar atrás no que vivi

domingo, julho 12, 2009

...

Pendências

Minha voz não ouvistes,
meus beijos não sentiste,
minha chamada, meu suspiro...
não pudeste ouvir...
Estavas longe, ausente.

Meu carinho, meu abraço,
que com tanta intensidade...
quero te entregar,
não pudeste sentir...
Estavas novamente, longe.

Vem sentir, eis aqui...
Meu afeto, recebe-o.
Tudo custa a acontecer...
meus olhos desejam os teus.
Te espero, perto de mim.

Me enfada esperar por ti
querer-te sempre e não ter
Te estranho, não entendo
Como querer não é estar junto
Não é beijar e sentir teu corpo
Bem junto ao meu.

Sonho

Meu pensamento me leva a você,
Constantemente preso a teu sorriso.
Nas tuas palavras, na tua presença,
Presa fiquei, no teu beijo quente.

Vermelho... me persegue esse sonho,
Tua presença ausente, tão intensa.
Platão que me perdoe, quero tudo real,
Pois o sonho maltrata, já o sonhei todo.

Te procuro insistentemente, e insisto
Em dizer a mim mesma, que te encontro
E voltas logo, a me provocar os sentidos.

Me querendo como te quero.
E o sonho se torna real, e meus lábios,
Se unem aos teus, tão doces.

Janelas...







Sobre o amor...

Como dizia o poeta
"Quem já passou por essa vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu
Ah, quem nunca curtiu uma paixão nunca vai ter nada, não
Não há mal pior do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão
Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair
Pra que somar se a gente pode dividir
Eu francamente já não quero nem saber
De quem não vai porque tem medo de sofrer
Ai de quem não rasga o coração, esse não vai ter perdão
Quem nunca curtiu uma paixão,
nunca vai ter nada, não"
Vinícius de Moraes

A caminhada

sábado, julho 11, 2009

Conversas de umbigo

De novo, será que eu aguento?? Se eu escrevesse aqui o meu cotidiano, eu não queria me ler de modo algum, mas aqui sempre ficam pistas... Chato, parece que tudo se repete. Sempre nessa montanha russa. Um pouco de contato pelo amor de Deus. Já diziam os poetas, quem ama sofre, e mais sofre quem se sente só.
Lá em Jiquiriça, numa reunião confusa onde tinham católicos e evangelicos numa suposta harmonia, conheci um senhor que tinha um violão, dizia ele que estava aprendendo, pedi pra tocar um pouco, me fez bem apesar de não sai muito do lugar. É um desejo antigo. Ele me disse que já tinha comprado e vendido os violões, mas ainda não tinha aprendido muita coisa... queria um violão aqui comigo ao menos poderia preencher uma horas com música. Fui hoje num casamento de uma amiga, fui em duas festas e não comi nem bebi nada. Me agradou lá no casorio, a música ao vivo: um violino, uma voz e um violão.
Vinicius de Morais, Roberto Carlos, clássicos do coração...
Cordas para um sentimento louco.

quarta-feira, julho 08, 2009

Poetas

Ai as almas dos poetas
Não as entende ninguém;
São almas de violetas
Que são poetas também.

Andam perdidas na vida,
Como as estrelas no ar;
Sentem o vento gemer
Ouvem as rosas chorar!

Só quem embala no peito
Dores amargas e secretas
É que em noites de luar
Pode entender os poetas

E eu que arrasto amarguras
Que nunca arrastou ninguém
Tenho alma pra sentir
A dos poetas também!

Florbela Espanca

terça-feira, julho 07, 2009

Ô coisa boa...

Em primeiro lugar, uma viajem é quase sempre uma fuga
E uma fuga necessita de um meio de transporte e uma mochila... Depois de um motivo... hum...uma cabeça pra esfriar... e como tava quente! Um clima frio é o mais indicado, pra resolver esse impasse.
Então é traçar um destino e curtir tudo, até a paisagem da janela...
Algumas imagens ficam somente na memória pois a câmera não pode capturar.

E como é bom, se perder num interior tão conhecido e aconchegante, um friozinho...hum. O lugar ideal pra ter alguém querido perto, muito perto nos pensamentos, quem sabe um dia...
Achar uma companhia tão agradável é uma benção, uma dádiva dos céus... Um sorriso, uma brincadeira, uma inocência que cativa a amizade.
Voltar pra casa fica mais leve, as idéias mais claras, o coração pulsando de saudade...Ô saudade... Desejo de dias melhores...que venham muitos mais! Talvez seja assim a vida: um caminho novo a seguir todos os dias, a cada momento olhando pra frente e pra trás, pra ter certeza do caminho certo.