Talvez, não seja nada disso... nunca dá pra entender porque tudo gira, o tempo pára... porque aquela pessoa parece tão distinta das demais. E aquele momento fica gravado na mente. Por um longo tempo. Se desse pra explicar o que acontece com a mente de uma pessoa quando atinge esse momento, parece que mais nada faz sentido. As vezes, bate uma tristeza, uma inquietação... uma saudade de algo que (ainda) não aconteceu. Somente a vontade de estar novamente no mesmo lugar, mesmo que seja o mais louco possível, irracional e esquisito. Querer que outra pessoa faça parte de sua vida. Que ela bagunçe sua vida. Que ela preencha sua vida. Outras cores, outros pensamentos, controverso... Nada disso faz sentido. E se fizesse, mesmo assim não teria explicação. Nem cientifica, nem psicológica, nem nenhuma coisa que queira pensar. Acontece, simplesmente. E sempre a gente quer que aconteça. De forma initerrupta, intensa, profunda. Que o pulso acelere. O suor seja frio. O pensamento viaje pra bem longe. Que aconteça. Presente.
Até o momento que eu não estiver mais aqui, ainda vai pulsar. Quando eu quiser sumir, ainda vai pulsar. Quando meu pensamento viajar pra bem longe... ainda vai pulsar... mesmo que agora esteja tudo quieto, e a vontade de sumir seja maior que a de estar. Uma saudade de algo que não aconteceu. Silêncio.
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