quinta-feira, junho 17, 2010

Chamado!

Eu não vou parar, a estrada é muito longa vou continuar.
Mesmo em meio a lutas , eu não estou só e te sinto aqui.
A vida é mesmo assim, tantas aflições eu tenho que enfrentar
Mas o Senhor está sempre a me proteger te sinto aqui.
Quando o vento sopra contra mim
Os problemas tentam me abater
Eu me lembro o grande Eu Sou me enviou.
Eu tenho um chamado jamais vou me calar
Eu tenho um chamado o evangelho anunciar
Eu fui escolhido no ventre da minha mãe
Eu sei que Deus não abre mão de mim não.

quinta-feira, junho 10, 2010

Estudando...

Ando pensando no mestrado e procurando me envolver numas coisas, fiz uns contatos lá na Ufba, vou voltar lá pra conversar com uma professora, hoje fui participar de um seminário da área... assim, X Seminário de Pesquisa Interdisciplinar " Direito à cidade: desafios e possibilidades" - organizado pelo curso de Direito da Uneb, foi muito bom, teve a fala de Ângela Gordilho, sobre regularização fundiária, estatuto da cidade, muitas coisas importantes sobre a atualidade, obras na cidade, etc.
Teve oficinas com outras pessoas, eu assisti a professora Rosali Fernandes, falando sobre sua tese que trata da região do Miolo de Salvador, o Cabula, mostrando desde a ocupação até a configuração atual. O seminário continua amanhã, e apesar de ser pra advogados, me senti em casa, pelos assuntos tratados, e pelos palestrantes, ligados e preocupados com os destinos da cidade, frente ao famigerado PDDU, as politicas públicas de habitação, segurança e uso do solo.
Trataram de transporte público, instrumentos jurídicos (lógico, são futuros advogados) e coisas como desapropriação, uso capião, etc e etc. Muito interessante conhecer a Uneb por dentro, com ajuda de amiga Dani... e o povo da Uneb.
Pronto, já chega, são minhas impressões de hoje. Até mais

quarta-feira, junho 09, 2010

Arquitetura >>> Projetos Realizados

Em ordem cronologica, os projetos que já fiz:
Cliente - Projeto e Localização - Situação

- Davi Bastos - Residência em Marechal Rondon - Concluido

- Estação da Noite - Loja de Confecções em M.Rondon - Concluido

- Celeste Coiffeur - Salão de Beleza e Residência em M.Rondon - Concluido (foto)

- Tânia - Reforma de Apartamento no Tororó - Concluido

- Daniela e Deco - Residência no Cabula - Concluido

- Jucelia e Alex - Reforma e Ampliação de casa em Itapuã - Concluido

Vou organizar as fotos ou imagens , afinal eu sou profissional!!

segunda-feira, junho 07, 2010

Vontade de ir...


quinta-feira, junho 03, 2010

] [ periferia

Percepções de uma realidade costumeira. Antes de qualquer coisa é estar conectado a um mundo a parte. Sentir-se fora da cidade. Estar longe. Á parte. O que é comum aqui, causa estranheza em um morador do centro da cidade, ou de bairros mais próximos. A violência noticiada com alarde na televisão, aqui não passa de rotina, só mais um cadáver na pista, só mais um jovem que foi pelo caminho errado. Normal. Essa é a sensação. Não há estranheza, não há luto. Há revolta, desesperança, sede de justiça e vingança, principalmente. Pois a justiça tarda, então façamos com as nossas próprias mãos. Seja excluindo pessoas do convívio, seja agindo com mais violência. A lei é outra, a realidade é outra. O privado é constantemente agredido, não há limites, seu vizinho pode passar toda a noite festejando em alto e bom som, e nada o faz parar. Entre você e seu vizinho é tão perto que podem um ver o cotidiano do outro. Seu muro pode ser pichado e você não reaje a isso, somente pinta de novo, melhor estar em silêncio, senão pode ser pior. Sim, os jovens, são eles os que causam tudo isso... supostamente. Expulsos de escolas, abandonados pela família, negligenciados pela sociedade, agredidos pela policia, viciados e mortos pelo trafico. São alguns que conseguem um emprego, passei a notar como tinham pessoas circulando num bairro popular durante um dia de semana, fiquei a me perguntar porque aquelas pessoas não estavam estudando ou trabalhando? Quais seriam suas ocupações, sendo que passavam todo o dia a circular? Pergunta simples. Respostas nem tão simples assim. Jovens que são identificados pelo que vestem, pelo comportamento desleixado, por andarem em grupos. Surfam em ônibus, vão a praia, fazem arruaça, pagode, hip hop, funk... São outras coisas sutis, como a hora que você pode voltar pra casa, em que ruas você pode andar ou não, quem você pode deixar entrar em sua casa para prestar um serviço. São os códigos, implícitos ou explícitos, sempre presentes. Exposto pela mídia sensacionalista, o mundo do crime tem ganhado com divulgação dos seus feitos, os jovens fazem uma analise simples, visando fugir da realidade dura que os rodeia, pais desempregados, embriagados, trabalhando muito em subempregos, mal-remunerados, pais abusadores e agressores, sempre marcados pela pobreza, sem esperar por dias melhores. É claro que é muito mais simples entregar produtos, do que passar todo o mês trabalhando por um misério salário, o trafico os atrai com simples tarefas e grandes benefícios, mas logo se vêem presos pelo vício, dívida ou em briga de ganges por território. O traficante disfarçado de benfeitor da comunidade, ou liderança, ou nem assim, claramente mostrado pelo terror que espalha no lugar onde atua. Eles estão sempre presentes, mas não se vê a cara deles na rua, só os jovens. Poderia dizer excluídos, marginalizados, condenados a sua própria sorte, mas não é a verdade, é muito mais complexo que parece. A vida nos dá sempre escolhas. Á alguns, as escolhas são mais difíceis. Como uma família com 8 garotos e uma mãe solteira á lavar roupa para pôr o feijão em casa, mesmo que ela os ensine o caminho honesto, será muito difícil que não sejam seduzidos por convites a um caminho mais fácil. Onde estão as oportunidades? Não que isso justifique, mas é algo para pensar. Tantas dificuldades...