Pois é tem sempre um motivo, esteja ele claro ou não, pra começar a escrever sem apagar, pra deixar a coisa correr solta, ao vento. Como uma folha no ar. Talvez seja a multidão de palavras que me acometem quando me ponho de frente a um teclado de computador. Talvez seja o sentimento louco que se apodera de mim, ao lembrar de um beijo, de um abraço, de sensações tão delicadas que me recuso a detalhar nesse momento. Talvez seja uma paixão. Um devaneio. Uma vontade incontrolável de pôr para fora as idéias que muitas vezes não me deixam dormir a noite, por mais cansado que meu corpo esteja. Talvez, e pra mim é muito claro esse motivo, que eu sinta falta de uma pessoa, de uma presença boa, que me aconteceu por esses dias, pra não dizer meses. E assim, de repente, as noites ficaram mais longas, e sem querer tão vazias novamente.
Então me entrego a poesia, a música, ao trabalho e a busca incessante por dias melhores, na tentativa de não pensar o tempo todo - no que isso vai dar? - Simplesmente, porque desejei dessa vez tão profundamente que desse certo. E por onde andará...
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